Porto e aeroporto de Fort Lauderdale são portas de entrada para o sul da Flórida

Tradicionalmente tido como mera alternativa a Miami, o porto e o aeroporto de Fort Lauderdale têm se tornado cada vez mais populares entre turistas que visitam a região.

Localizada a pouco mais de 30 quilômetros de Miami, Fort Lauderdale tem muito a oferecer. Apesar de menos conhecida que a cidade vizinha, a localidade também tem boas opções de hospedagem, compras, praias e entretenimento. Ainda assim, a fama de Miami, até pouco tempo atrás, a ofuscava.

Porém, dois fatores colaboraram para que a cidade ganhasse notoriedade: o porto, que serve como ponto de partida de diversos cruzeiros, e o aeroporto, tido como outra porta de entrada para quem visita o sul da Flórida. No caso deste último, há conexões diretas de diversas cidades brasileiras, como Campinas e Belém.

Pretende chegar ou sair da Flórida pelo Fort Lauderdale? Então confira algumas dicas:

  • Fort Lauderdale é mais que a porta de entrada para o Caribe

Bahamas, Jamaica, Cuba e Florida Keys. Essas são algumas das localidades que o turista pode visitar com um cruzeiro saindo de Port Everglades, em Fort Lauderdale. Algumas das empresas que operam estas rotas são Norwegian, MSC e Royal Caribbean.

Apesar de a região ser mais conhecida como uma porta de entrada para o Caribe, quem pretende seguir em direção ao norte também pode começar sua jornada de lá: tanto Royal Caribbean quanto Norwegian operam rotas que conectam Fort Lauderdale à cidade canadense de Québec. É um roteiro interessante para quem quer fugir do óbvio.

  • Chegar por Fort Lauderdale é ideal para quem vai embarcar em um cruzeiro

O Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood é bem menor e menos badalado que o de Miami. Mesmo assim, ele é a melhor opção de chegada para quem vai embarcar em um cruzeiro.

O motivo é simples: a maior parte deles sai de Port Everglades. Entre o porto e o aeroporto de Fort Lauderdale, há apenas cinco quilômetros de distância. Já quem chega de Miami tem que encarar um deslocamento de mais de trinta quilômetros em uma das cidades mais congestionadas do mundo.

  • Os táxis em Fort Lauderdale não são tabelados

Muitos aeroportos do mundo oferecem táxis tabelados para os passageiros. Há exemplos disso em terminais no próprio território americano: quem chega em Nova Iorque pelo aeroporto JFK paga preços fixos pelas corridas a determinados locais.

Acontece que, em Fort Lauderdale, não é esse o caso. No ponto de táxi há um banner com uma lista de preços, mas esses são apenas estimativas, e podem variar conforme o trânsito e o trajeto. Em 2015, uma corrida até a região de Miami Beach, em um táxi privado, custava ao redor de US$ 70. Quem optava pelo veículo compartilhado pagava aproximadamente US$ 21.

Uma dica é que quem pretende sair do terminal de táxi deve ter dinheiro trocado. Caso o passageiro esteja apenas com notas de alto valor, pode comprar algo dentro do aeroporto para receber valores menores. Desse jeito, o pagamento da corrida fica mais fácil.

  • O aeroporto de Fort Lauderdale não é tão pequeno quanto se imagina

Há quem pense no aeroporto de Fort Lauderdale como uma alternativa menos movimentada que o de Miami. Contudo, o alto potencial turístico da região o coloca entre os 50 mais movimentados do mundo.

Portanto, recomenda-se a quem vai embarcar que chegue com alguma antecedência, com tempo o suficiente para fazer o check in e despachar as malas. Afinal, assim como os cruzeiros, os voos não esperam.

  • É possível fazer a imigração “self service”

A passagem pela imigração americana é uma fonte de stress para muita gente, principalmente para quem visita o país pela primeira vez e/ou não domina o inglês. Muitos temem dar a impressão errada e serem mandados de volta para casa. A boa notícia é que, com uma passagem de volta e a comprovação de que o viajante conta com dinheiro suficiente para a estadia, as chances disso acontecer são mínimas.

Além disso, desde 2015, o aeroporto de Fort Lauderdale é um dos terminais que conta com um sistema especial, chamado Automated Passport Control (APC). Trata-se de um totem no qual o passageiro pode fazer a própria imigração, em uma espécie de self-service. Deste modo, dispensa-se o nervosismo da entrevista de entrada.

Há, porém, algumas restrições quanto ao uso. São elegíveis viajantes que preencham um dos seguintes requisitos:

  • Tenham visitado os Estados Unidos pelo menos uma vez desde 2008;
  • Contem com um visto do tipo B1 ou B2 (negócios ou lazer. A maioria dos brasileiros entra com um documento de lazer);
  • Ser residente permanente nos Estados Unidos;
  • Ter nacionalidade americana ou canadense;
  • Possuir uma autorização de viagem (ESTA);
  • Ter familiar que vive nos EUA, e comprovação de que o viajante se hospedará com ele.

Do contrário, é preciso se dirigir a um guichê de imigração tradicional.

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